"Você pode viver por toda uma vida e, ao final dela, saber mais sobre outras pessoas do que você sabe sobre si mesmo."

(Beryl Markham)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013


     E essa fé, essa crença que vem sempre acompanhado desse medo e insegurança, sinto como se a qualquer momento as coisas pudessem mudar de uma forma inesperada, transformando minha vida, me tirando aquilo que tem feito o maior sentido. Ter alguém na vida tem um dose de vício e segurnça, mas também um pouco de medo de se render e a incerteza quanto ao que vem depois.
     A paixão que traz você, não me garante que você vá ficar pra sempre, tudo tão imprevisível, mas talvez seja essa dúvida que faz com que escolhamos a cada dia, que tomemos a decisão de estarmos juntos, uma renovação dessa decisão a cada instante, sempre se refazendo, talvez um dia deixemos de decidir por estarmos juntos, mas isso também fará parte de nossas escolhas.
    Sempre há uma força que me impulsiona à paixão, um desejo de desejar, uma vontade de me aproximar! Um amor à amar!
 
"É tão fácil entender
Porque eu fui te amar assim
É só olhar o jeito de você
Cuidar de mim

O difícil é saber
Se um dia isso vai ter fim
Um amor impossível
Faz ficar tudo tão ruim
É muito bagunçado
Entre eu e você
Mas tudo se resolve
Quando a gente se vê
É incrível...

Eu fico com vontade
De parar o tempo
Fazer com que dure pra sempre nosso sentimento
E quando eu chego em casa é aquele tormento

Nessa cidade
Todo dia essa agonia pra te encontrar
Minha vontade
É te levar pra longe e nunca mais voltar

Eu tenho medo
De acordar e ver
Tudo se acabar

Se vai ser pra sempre
Isso é imprevisível
Pra um amor de verdade
Nada é impossível"


Link: http://www.vagalume.com.br/israel-rodolffo/imprevisivel.html#ixzz2gO8EdreP

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O Mito da Caverna

     Suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo comprimento dessa gruta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e pescoços, de tal maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; são incapazes de voltar a cabeça, por causa dos grilhões; serve-lhes de iluminação um fogo que se queima ao longe, numa elevação, por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros há um caminho ascenddente, ao longo do qual se construiu um pequeno muro, do gênero dos tapumes que os homens dos "robertos" colocam diante do público, para mostrarem as suas habilidades por cima deles.
     (...)
     Veja também ao longo desse muro homens que transportam toda espécie de objetos, que o ultrapassam: estatuetas de homens e de animais, de pedras e de madeira, de toda espécie de lavor; como é natural, dos que os transportam, uns falam, outros seguem calados.
     (...) Pessoas nessas condições não pensavam que a realizade fosse senão a sombra dos objetos.
     (...) O que aconteceria se eles fossem soltos das cadeias e curados de sua ignorância, para ver se, regressados à sua natureza, as coisas se passavam desse modo. Logo que alguém soltasse um deles, e o forçasse a endireitar-se de repente, a voltar o pescoço, a andar e a olhar para a luz, ao fazer tudo isso, sentiria dor, e o deslumbramento impedi-lo-ia de fixar os objetos cujas sombras via outrora. Que julgas tu que ele diria, se alguém lhe afirmasse que até então ele só vira coisas vãs, ao passo que agora estava mais perto da realidade e via de verdade, voltado para objetos mais reais? E se ainda, monstrando-lhe cada um desses objetos que passavam, o forçassem com perguntas a dizer o que era? Não te parece que ele se veria com dificuldades e suporia que os objetos vistos outrora eram mais reais dos que os que agora lhe mostravam?
     (...) Precisava se habituar, julgo eu, se quisesse ver o mundo superior. Em primeiro lugar, olharia mais facilmente para as sombras, depois disso, para as imagens dos homens e dos outros objetos, refletidas na água e, por último, para os próprios objetos. A partir de então, seria capaz de contemplar o que há no céu, e o próprio céu, durante a noite, olhando para a luz das estrelas e da Lua, mais facilmente do que se fosse o Sol e seu brilho de dia.
     (...) Se um homem nessas condições descesse de novo para seu antigo posto, não teria os olhos cheios de trevas, ao regressar subitamente da luz do Sol?
     E se lhes fosse necessário julgar daquelas sombras em competição com os que tinham estado sempre prisioneiros, no período em que ainda estava ofuscado, antes de adaptar a vista - e o tempo de se habituar não seria pouco - acaso não causaria o riso, e não diriam dele que por ter subido ao mundo superior, estragara a vista, e que não valia a pena tentar a ascensão? E a quem tentasse soltá-los e conduzí-los até cima, se pudesse agarrá-lo e matá-lo, não o matariam?
 
Texto retirado do Livro BULLYING - O Sofrimento das vítimas e agressores, do autor Gabriel Chalita.
 
 
 

Amar é

sorrir por nada e ficar triste sem motivos
é sentir-se só no meio da multidão,
é o ciúme sem sentido,
o desejo de um carinho; 
é abraçar com certeza e beijar com vontade,
é passear com a felicidade, 
é ser feliz de verdade!

Albert Camus

 
  -  e assim as coisas tem acontecido, inesperadamente, deliciosamente, e onde está o certo e o errado, a verdade e o pecado?
  -  onde estão as respostas àquelas perguntas que o coração faz, e que a razão parece nem saber de onde saem?
  -  e quem sabe de onde vem o amor, dou outro a quem amamos ou de um desejo nosso de sermos amados?
  -  tem feito muito bem querer bem! O que sinto tem me alegrado de uma forma que parece que o sentimento que tenho, o tem por mim   ;)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013


Setembro, chegou trazendo coisa boa,
uma nova oportunidade de continuar com aquilo que já estava bom e de melhor o que ainda está incompleto.
Mas o que é completo?
Pra que tentar acabar, se a conquista é tão boa, pra que buscar apenas coisas concretas se o que está abstrato também se mostra igualmente maravilhoso?
Coisas boas acontecem a todo tempo, mas saber vê-las e valorizá-las nem sempre é o que há de mais fácil, de mais simples, mas com certeza, é o que vale a pena!
Aceito o inesperado, acolho o destino, mas quero buscá-lo também e que igualmente, me encontre! Vem Setembro, e renove as folhas e traga as mais belas Flores!


Fazendo Falta!

Como cortar pela raiz se já deu flor?
Como inventar um adeus se já é amor?
Como cortar pela raiz se já deu flor?
Como inventar um adeus se já é amor?
Não quero reescrever
As nossas linhas
Que se não fossem tortas
Não teriam se encontrado
Não quero redescobrir
A minha verdade
Se ela me parece tão mais minha
Quando é nossa
Como cortar pela raiz se já deu flor?
Como inventar um adeus se já é amor?
Como cortar pela raiz se já deu flor?
Como inventar um adeus se já é amor?
Não me deixe preencher com vazios
O espaço que é só teu
Não se encante em outro canto
Se aqui comigo você já fez morada